quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Os ashantis

Os Ashantis

O Império Ashanti ou Império Asante, também conhecido como o Ashanti Confederacy ou Asanteman (independente de 1701-1896), foi um pré-colonial estado do oeste africano que é hoje a Ashanti, em Gana. 

Seu império estendia-se da Gana central para o Togo dos dias atuais e Costa do Marfim. Hoje, a monarquia Ashanti continua como um dos estados tradicionais constitucionalmente protegidos, sub-nacional dentro da República de Gana.

Origens: 

Os Ashanti ou Asante são um importante grupo étnico do Gana. Eles foram um poderoso povo, militarista, e altamente disciplinado da África Ocidental. A antiga Ashanti migrou das imediações da região noroeste do Rio Níger após a queda do Império Gana, em 1200. Evidência disto está nas cortes reais dos reis Akan,mas reis Ashanti cujas procissões e as ceremônias mostram resquícios de antigas ceremônias de Ghana. Etno linguistas têm comprovado a migração por detecção e uso da palavra e por língua padrão ao longo da África Ocidental.

Por volta do século XIII dC, o Ashanti e vários outros povos Akan migraram no cinturão de floresta da Gana atual e estabeleceram pequenos estados no país montanhoso em volta da Kumasi atual. Durante o período do Império Mali, o Ashanti e o povo Akan em geral, ficaram ricos pelo comércio de ouro extraído do seu território. No início da história Ashanti, este ouro foi negociado com os importantes impérios de Gana e Mali.

Contudo alguns historiadores mantêm que os Ashanti são os descendentes daqueles etíopes mencionados pelos historiadores gregos, Diodorus Siculus e Herodotus, e que eles foram dirigidos para o sul por um exército egípcio conquistador. 


A organização política Akan centrada em vários clãs, cada uma chefiada por um chefe supremo ou Amanhene.Um desses clãs, o Oyoko, assentados na sub-região de floresta tropical do Gana, estabelecendo um centro em Kumasi. Durante a elevação de outro Estado akan conhecido como Denkyira, Ashanti passou a tributário. Mais tarde em meados de 1600, o clã Oyoko sob a chefia de Oti Akenten começou a consolidar outros clãs Ashanti em uma confederação livre que ocorreram sem destruir a autoridade suprema de cada chefe sobre seu clã. Isto foi feito em parte por agressão militar, mas em grande parte por uni-las contra a Denkyira, que anteriormente tinham dominado a região.

Curiosidades:

O kente é um tecido produzido pelas etnias ashanti e Ewê no Gana. Antigamente ele só podia ser usado por reis. O material básico para sua produção é o algodão do norte do Gana ou a seda. Como não havia a criação do bicho-da-seda no Gana, desde o século XVII os ashantis importavam tecidos de seda, desfaziam-nos e produziam os tecidos kenté.

Há também uma forte tradição de produção de artesanato, nomeadamente o original conceito de “caixões temáticos” em que o futuro cliente pode escolher o formato do seu “leito eterno” (peixes, pássaros, galinhas, guitarras, bíblias, etc.).


Grupo: Ana Teresa, Anna Leticia, Rafael Lana, Roni Vieira

Bibliografia:
[i] Wikipedia.com
Brasilescola.com.br
Gooogle.com

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os masais

O POVO MASSAI

   Os massais, um povo colorido e pastoril, habitam os vastos espaços do vale da Grande Fenda, na África Oriental. Podem ser encontrados no Quênia e na Tanzânia. São sobreviventes de uma época passada e vivem quase do mesmo modo como viviam seus ancestrais, há séculos. Indiferentes à passagem do tempo, sua vida é governada pelo nascer e pelo pôr-do-sol, bem como pelas constantes mudanças de estação.
  Os talentos dos massais incluem sua habilidade de sobreviver ao ambiente hostil e à paisagem acidentada do vale da Grande Fenda. Andando facilmente com passadas largas, eles viajam grandes distâncias à procura de pastagens verdejantes e de fontes de água para o gado. Eles cuidam do gado em meio a manadas de gnus, zebras, girafas e outros animais das planícies com os quais dividem o território.

População total: 883.000

Regiões com população significante: Quênia 453.000 e Tanzânia  (setentrional) 430.000


É um povo orgulhoso e indomável, composto por pastores e guerreiros, que tem muito orgulho de suas tradições. Seus ancestrais vieram do Egito. Essa gente já chegou a ser extremamente temida. Sua beleza negra é conhecida, assim como as roupas tingidas em tons de vermelho e o andar majestoso. A classe social de um massai é determinada pelo número de vacas e cabras pertencentes à família. É comum as mulheres se adornarem com grandes colares circulares de miçangas chatas e, na cabeça, usarem fitas de diversas cores. Os braços e os tornozelos talvez sejam fortemente amarrados com tiras grossas de espirais de cobre. Homens e mulheres costumam alongar os lóbulos das orelhas com brincos pesados e ornamentos de miçangas. O ocre, um mineral vermelho, é triturado até virar pó e então muitas vezes é misturado com gordura de vaca e aplicado artisticamente no corpo.



Religião e crenças

O ser supremo e criador dos Masai se chama Enkai (também chamado Engai) guardião da chuva, da fertilidade, do sol e do amor, aquele que deu o gado ao povo Masai. De acordo com algumas fontes, Neiterkob "aquele que fundou a Terra" pode ter referência com Enkai. Neiterkob é uma deidade menor, conhecido como o mediador entre seu deus e o homem. Olapa é a deusa da Lua, casada com Enkai. Eles não gostam que estrangeiros viajem pelos seus domínios.

Isto salvou a vida de muitas tribos nativas ao redor do Lago Victoria, pois os mercadores de escravos Arabes não cruzaram o território Masai. Desta forma, as caravanas de escravos vindas da costa em direção ao Lago Tanganyika, ficaram confinadas ao sul das terras Masai.


Os primeiros europeus a ter contato e falar com o Masai foram os missionários Krapt e Rebmann. O Masai acredita que o Montes Kilimanjaro e Meru, bem como as grandes terras de Ngorongoro adjacências da planície do Serengeti pertencem à eles. Tradicionalmente, eles levam uma vida pastoril. 

Os jovens guerreiros compartilharão tudo como irmãos, e todos que foram circuncidados no mesmo ano permanecerão em um mesmo grupo para o resto de suas vidas. Eles se ajudarão mutuamente e colocarão suas esposas a disposição uns dos outros. Um companheiro pode entrar na boma de outro colocando sua lança em frente a sua cabana e tudo que houver dentro, incluindo a esposa será propriedade dele durante sua estadia.

Os guerreiros massai usam os cabelos pintados de ocra vermelha e gordura de carneiro, cheios de trancinhas. As mulheres raspam a cabeça e pintam-nas com a mesma mistura, mas só em época de festa. Os guerreiros são avessos ao trabalho, principalmente os que são feitos por mulheres, tais como pegar água, apanhar lenha ou lavar roupa. Acham que é uma função desprezível.


Quando se mata um animal, certas partes do corpo não podem ser comidas pelos homens, mas destinadas às mulheres. Leite e carne são o principal alimento do povo massai, que acredita que, se os dois forem ingeridos juntos, a rês que deu o leite poderá adoecer ou até morrer. Mas misturar leite com sangue não faz mal. O sangue bebido só pode ser do próprio gado. Para sua obtenção diária, eles colocam uma fina corda ao redor do pescoço do animal, que é torcida até que a veia jugular fique bem elevada. Uma flecha é atirada para perfurá-la. Coleta-se o sangue num recipiente de madeira. A seguir o local é tratado com esterco.

Existe um lema Massai que diz “Deus nos deu o gado e as pastagens, sem as pastagens não haveria o gado e sem o gado não haveria os Massais.”


Entre os massai o choro só é permitido, quando alguém morre. Quando a primeira neta, rebento do filho mais velho nasce e completa certa idade, ela passa a pertencer à avó e tem o compromisso de ajudá-la na terceira idade, buscando lenha, água, etc.

Hábitos e costumes

Os massai não conhecem calendário. Tudo gira em torno da lua. São muito supersticiosos. Acreditam que se uma mulher grávida tiver relações com um homem, o filho nascerá com o nariz entupido. Se um pai tiver dúvidas quanto à origem de um bebê, a criança é colocada no centro do portão, por onde o gado passa durante a noite. Se for pisoteado até a morte, será considerada como um filho bastardo. A doença é vista como uma maldição, usada por alguém para matar o outro. Ser tocado ou cuspido por um idoso, muitas vezes, pode significar que esse está passando uma maldição para a pessoa. Outro mal é ver uma língua preta. Cuspir na palma da mão, antes de dar a mão, em um cumprimento, é sinal de uma amizade especial. A avó abençoa o recém-nascido enchendo-lhe as solas dos pés, as palmas das mãos e a testa de cuspe, enquanto reza para Enkai. Nas primeiras semanas o bebê não pode ser visto, a não ser por pessoas autorizadas. E não se deve dizer que é bonito, para não ser vítima de azar. Quando os bebês sujam as cangas, eles são retirados delas e limpos a seco. A seguir a mãe cospe na bunda desse e esfrega com a mão. Por sua vez, as cangas são esvaziadas e esfregadas na areia até que fiquem secas.

Os homens massai não beijam suas companheiras. A boca é feita apenas para comer e o ato de usá-la além dessa finalidade é tido como algo terrível. Também não comem junto ou à vista de mulheres. Nenhum guerreiro poderá comer qualquer coisa, que tenha sido tocada por uma mulher. Na presença delas só se pode tomar chá (chai). Tampouco suas mulheres podem lhes perguntar aonde vão, pois isso é problema deles. Elas devem ficar junto aos filhos, enquanto eles se agregam à companhia de outros homens de igual posição.


BIBLIOGRAFIA:




Alguns dados da Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Masai

Os akans

Povo Akan

A cultura Akan é a mais dominante e evidente nos dias de hoje, em Gana. Algumas de suas mais importantes histórias mitológicas são chamadas Anansesem. Anansesem significa literalmente "a história da aranha", mas pode, num sentido figurativo também significar "histórias do viajante". Estas "histórias de aranha" são, por vezes também referidas como nyankomsem; palavras de um deus do céu. As histórias geralmente, mas nem sempre, giram em torno Kwaku Ananse, um espírito Trickster, muitas vezes descrita como uma aranha, humana, ou uma combinação dos dois.

2. Historia do povo, principais aspectos, origem, localização, contingente populacional:

Os povos Akan são um grupo étnico e linguístico da África Ocidental.Este grupo inclui os Akuapem, o Akyem, o Ashanti, do Baoulé, a Anyi, o Brong, o Fante e os povos Nzema de ambos Gana e Costa do Marfim. Do século XV ao século XIX, os povos Akan dominaram a mineração de ouro e comércio de ouro na região. Akan, faz parte do vasto movimento e assentamento da floresta tropical. Seu papel no Império Asante faz parte da história Asante. Seus anos de independência fazem parte da história missionária da Suíça. A sua era de protetorado britânico, quando parte da Colônia Costa Dourada fez parte do Império Britânico. Seus anos de pós independência fazem parte da moderna nação de Gana. Os povos Akan migraram para o cinturão de floresta da Gana atual e estabeleceram pequenos estados na região montanhosa em volta da Kumasi atual. No auge do Império Mali, os ashantis e o povo Akan em geral se enriqueceram como o comércio de ouro extraído do seu território. No início da história ashanti, este ouro foi negociado com os importantes impérios de Gana e Mali. Homenagiado pelo anime ranma 1/2 a personagem chamada akane simplesmente tiraram o e e assim ficou akan O grupo tem cerca de 100 a 200 membros. Não é uma organização comunitária; dentro dele existe uma divisão entre trabalho e desigualdade. O grupo descendente pode possuir terra, oficinas, casas e crer em deuses.
Para ajudar a compreender a estrutura, assuma o ponto de vista pessoal. Seu pai ou esposo não pode pertencer ao grupo, mas o irmão da sua mãe já pode. O filho da filha da filha da filha da irmã da mãe da mãe da mãe da sua mãe pertence ao grupo. Os filhos da sua irmã pertencem.
Matrilinhagem

Modo de vida:

A organização social dos akans é feita em locais de acolhimento, quer sejam urbanos ou rurais, foi encontrada sendo semelhante, com base nas descontínuas uniões conjugais, e foi encontrada para complementar a da cidade natal, com base nos imortais grupos corporativos de descendência matrilinear. O desenvolvimento do estilo ocidental família nuclear dentro de uma rede bilateral em áreas urbanas foi mais aparente do que real, uma manifestação de continuidade com as instituições migrantes pré urbanas. Instituições sociais concebidas para agrarian para fins de exploração agrária da floresta tropical não se decompõem ou se desintegram, elas sobreviveram pela adaptação às exigências da sociedade comercial urbana; migrantes "criam" ("hortas") da cidade, mantendo sua identidade com sua cidade natal na zona rural área. A tese é introduzida por uma anedota, sintetizada a partir de conversas em torno de vários potes de palm wine vinho de palma, em que a noção de um universo "cíclico", na visão de mundo Akan, é descrito. Eles são então amplificados em uma discussão sobre a relevância dessas crenças de comportamento migratório. A introdução é denominada, Etnomigração.

Costumes e alimentação:

Os akans matrilineares espalharam-se e expandiram-se, e apoderaram-se de áreas anteriormente pertencentes à guans patrilineares. A matrilinhagem, baseada em confederações, é a base para uma organização mais eficiente para a guerra do que a patrilinhagem onde grupos de descendência corporativa não tinham mecanismo para a confederação que eram estruturadas como no exército, com uma linhagem designada para cada uma de quatro posições de destacamento, vanguarda, esquerda, direita e retaguarda, mais assuntos internos e superiores. Como uma equipe de futebol americano ou hóquei, cada um tem um papel diferente, mas complementar tornando-os mais fortes como um todo. Uma taxa elevada de divórcio é funcional em todas as sociedades matrilineares. Quando os membros não dirigem toda a sua atenção e esforço para os seus esposos, isto apoia a força da abusua. Maridos e mulheres viveriam juntos temporariamente, tal como quando estavam na agricultura em aldeias satélite,  ou nas cidades ou vilas para emprego ou comércio. As mulheres tinham poder, riqueza e independência (particularmente dos pais e maridos), de tal modo que não dependiam de ficar na família nuclear para segurança financeira.  Freqüentemente os membros da terra natal regressariam a casa, especialmente para funerais e a Páscoa. O padrão comum era o marido e a mulher ficarem nas suas casas ancestrais, matrilineares, separados durante a visita, mesmo quando viviam juntos se encontravam longe da residência. Esse tipo de comportamento era observado e notado na literatura, crianças indo da casa da mãe para do pai todos os finais de tarde carregando a ceia em cima da cabeça. Quando um homem tinha duas ou mais mulheres, cada uma ficaria nas suas casas de linhagem separadas (um homem não podia se casar com duas mulheres da mesma linhagem, excepto irmãs gémeas que se tornavam mulheres de chefes). Então ele informaria qual mulher iria passar a noite com ele daquela vez. Embora permitida, a poliginia era e é rara, porque a maioria dos homens não consegue sustentar mais do que uma esposa. Se uma esposa morresse, era responsabilidade de sua matrilinhagem fornecer uma substituta. A relação matrimonial era o símbolo da confederação da estrutura matrilinear Oman. Cada matrilinhagem era considerada como a linhagem da mulher do chefe. Quando um chefe morria, um novo era eleito pela linhagem e herdava todos os bens e obrigações, incluindo todas as mulheres. Para muitos deles, isto não envolvia deveres conjugais, mas era uma forma de segurança para a velhice. Na vila de Obo, onde fiz a pesquisa para o meu doutoramento, o chefe tinha mais de trinta mulheres estruturais, mas na prática vivia apenas com uma mulher, a mulher com quem tinha casado antes de ter sido escolhido para ser chefe.

Alimentação:

Existe grande diversidade de sopas e estufados entre vários tipos de comida da dieta dos Akan. O prato típico dos Kwawu é fufu (literalmente "branco branco") um tipo especial de pasta que se come com sopa.Inicialmente, o fufu fazia-se de inhames.  Com a pressão econômica sobre os cultivos devido à grande migração de cacau, com a destruição dos cultivos pelo derrube das grandes árvores protetoras e degradação do solo pelos tratores que lavram a demasiada profundidade e fertilizantes comerciais que provocam acidificação e laterização, uma nova fonte passou a ser usada para o fufu.  Ainda que os inhames continuem a ser usados, a maioria do fufu é feito com um combinação de plátano(bananas para cozinhar) e mandioca.  A mandioca sozinha é muito mole, e o plátano muito duro.  Juntos combinam bem. Primeiro o inhame (ou combinação de plátano e mandioca) é fervido.  Depois o almofariz e o pilão são usados para amassar o fufu.  Uma pessoa chega para fazer uma pequena quantidade de fufu, amassando-o com uma mão e virando-o com outra.

Religião:

As crenças e rituais dos Akan têm várias origens e vários elementos. Missionários europeus do início do século dezenove pregaram não só o Evangelho, mas também se esforçaram muito para mudar a cultura Akan de tal modo que se assemelhasse a uma organização social europeia. Como muitos africanos, os Akan são sincréticos, adicionando o novo ao antigo sem descartar este último, para a frustração de vários missionários. O Chefe dos Obo, como chefe, apesar de sua posição estar baseada em respeito ancestral, é considerado o líder de todos os cultos religiosos em Obo e ele tem um enorme prazer em dizer “Meus irmãos e irmãs em Cristo” aos missionários sendo que eles sabem perfeitamente que ele está em tal posição por causa dos deuses e ancestrais. Esta seção está concentrada em crenças e rituais tradicionais, ou pré-cristãos, muitos existentes até hoje apesar de não serem vistos pelos europeus. Embora haja várias forças, espíritos, remédios e seres, os dois mais importantes são os Deuses e os Ancestrais.

Filosofia e pensamentos:

Para entender a base da filosofia, é necessário entender o conceito do Cosmos. O Cosmos é tratado como um espaço infinito dos seres visíveis e invisíveis. O Cosmos contém quatro forças inter-relacionadas: Okike, Alusi, Uwa e Mmuo. Okike ou Força Criadora, Chi Okike personalizado, ou Deus da Criação, é a força que emanam todas as outras forças. Chineke está longe da percepção do ser humano, não é um espírito e não tem forma física, mas influencia o nosso mundo. É a força criadora de todas as coisas visíveis e invisíveis. As forças que ajudam ou dificultam-nos em nossas vidas e as forças físicas do universo, todos os quais foram estabelecidos pela Força Suprema, por razões definidas, de coexistir em harmonia e promover a sua multiplicação e evolução. Alusi são forças sobrenaturais, por vezes, assumem os atributos dos seres humanos. Cada comunidade tende a respeitar e culto dessas divindades ou forças. Mmuo são os espíritos daqueles que viveram, antepassados​​. Quando um homem morre e uma mulher que viveu uma boa vida com sua família e seu povo da comunidade, eles podem se tornar um nna-mmuo ou NNE-mmuo, um espírito protetor de sua família e comunidade. Mas quando um homem ou uma mulher foram negativos para o seu, ou pecados imperdoáveis ​​cometidos, pode se tornar um ekwensu, ou demônio, um owummiri, tipo sirene do mal em um amaosu sanguessuga, vampiro, ou algum outro espírito maligno.

A partir da cosmologia Akan descobrimos as filosóficas, ou, mais especificamente, os fundamentos que regem a metafísica Akan. Neste, o ser humano é composto de três elementos: quiabo e Honam sunsum. O quiabo é a essência da vida de cada pessoa que leva seu destino. É parte do Ser Supremo por isso tem uma natureza divina, que é anterior à existência da pessoa permanece depois de sua morte. Portanto, normalmente traduzido como o ser humano, de alma para alma comparável a outros sistemas filosóficos. Sua manifestação física é a respiração ou honhom O sunsum, normalmente traduzido como o espírito da pessoa, é a parte espiritual, que desaparece com a morte e é o portador do caráter e personalidade do usuário, ou seja, que define as características psicológicas de uma pessoa. A diferença com o quiabo é mais evidente durante o sono, durante o qual o quiabo permanece dentro da pessoa, como evidenciado permanência honhom, enquanto o sunsum pode deixar o corpo mover-se livremente e até mesmo estar relacionado com o sunsum outros. Essa idéia de que o espírito da pessoa pode deixar o corpo durante o sono não é exclusivo para o pensamento Akan, mas é comum em muitas aldeias africanas. O Honam é o corpo físico da pessoa. Quando uma pessoa doente, a doença pode ter causas físicas, afetando Honam ou causas espirituais que afetam sunsum sísicamente e se manifesta no Honam. Neste caso, os tratamentos para curar a doença física não terá nenhum efeito se as suas causas espirituais até então incurável.

Vestimentas:

Trajes pinturas corporais, tecidos e adornos. São marcas da identidade de cada grupo. Os povos do continente africano costumam usar trajes, pinturas corporais, tecidos e adornos, conforme as identidades de seus devidos grupos. Geralmente as pinturas são usadas em cerimônias, para enfeitar o corpo ou para exibir o estilo de sua tribo, todas as pinturas tem um significado diferente.A vestimenta africana tradicional é o traje usado pelos povos nativos do continente, por vezes substituída por roupas ocidentais introduzidas pelos colonizadores europeus. Ao nordeste da África, particularmente no Egito, a vestimenta foi influenciada pela cultura do Oriente Médio, como a Gellabiya presente nos países do Golfo. Contrariamente a noroeste onde a influencia externa foi menor, as roupas preservam as suas características próprias.

A Jellaba ou Gellabiya tem características semelhantes ao BouBou (pronuncia: bubu) e o Dashiki, embora menos estilizado do que esse. No Sahel esses trajes são bastante usados, porém não são os únicos. No Mali, por exemplo, usa-se o Bògòlanfini. O Dashiki é bastante ornamentado e guarnecido por uma gola em V. O Boubou é mais simples, mais ainda que o Jellaba, apesar das cores e padrões alcançarem grande beleza, especialmente entre os Tuaregues, conhecidos pela tintura com índigo.

A influencia ocidental chega através de roupas usadas revendidas no mercado africano. Essas "roupas de branco usadas" conhecidas por mitumba, são bastante comuns em algumas partes do continente. Ha muita polemica entorno delas. Os críticos consideram uma ameaça às manufaturas locais e queixam-se da exploração dos consumidores. Outros argumentam que essas roupas competem por preço baixando a qualidade dos produtos locais.

O fato é que estão disponíveis nas feiras e mercados, mesmo nos países que tentaram bani-las, o que aponta para o apetite por esse gênero mitumba. Porém prevalece o uso de roupa larga e clara, para adaptar-se ao clima quente, em qualquer tipo de roupa.A vestimenta das mulheres africanas baseia-se, em grande parte, em panos ou cangas que enrolam no corpo como vestidos, cangas, capulanas, etc. São belos tecidos cuja padronagem e acabamentos são reconhecidos mundialmente. Os africanos, mais do que ninguém, falam através de seus panos.

Eu ando mais rápido do que minha rival, meu marido é capaz e seu pé, meu pé são algumas das expressões ditas por meio das famosas estampas figurativas impressas nos tecidos feitos naquele continente, principalmente em locais como Gana, Benin, Togo e Costa do Marfim (todos com a mesma matriz linguística e cultural, a Akan).

As africanas veem uma roupa Gucci ou Dior, copiam o modelo e dizem para o costureiro: quero um igual a este. Com uma vantagem: elas adaptam a roupa ao próprio gosto. O que importa não é se é Gucci ou Dior, e sim se o tecido é bom, se a roupa é bem-feita. Pois é: na África, o hábito de comprar um tecido e levá-lo para os profissionais que o cortam e costuram ao seu modo ainda é preservado, assim como foi comum em um Brasil não muito distante. Todos encomendam roupas, dos mais ricos aos mais pobres, diz a pesquisadora, informando que, entre os últimos, também é bastante comum à compra de roupas de segunda mão.

A prática de mandar fazer vestidos, saias e blusas é tão comum que, nas feiras-livres, veem-se homens e mulheres com máquinas de costura sentadas no chão à espera de clientes que chegam com croqui na mão. Eles também têm catálogos com desenhos que são propostos pelas africanas, estas, como em outros países, bem mais propensas à moda do vestir do que eles.


Arte:


O povo Akan, que hoje se espalha pelos territórios de Gana e Costa do Marfim, é mundialmente conhecido pelas significativas habilidades em tecelagem. Além do kente, outra produção se destaca na cultura local: os tecidos Adinkra, um dos raros exemplos de pano tradicional impresso ou carimbado na África. Caracterizado pelos símbolos visuais estampados, o tecido Adinkra, mais do que um item decorativo carrega mensagens evocativas que transmitem a sabedoria tradicional, os aspectos da vida e do ambiente e as virtudes da cultura local. A arte Akan é muito abrangente e de renome, especialmente para a tradição de elaboração de objetos pesados de bronze dourado, que foram feitas utilizando o método Lost-wax casting de fundição. Ramos do akan inclui o Abron e os Afutu. O povo Akan (tribo originaria do Ghana), tem contribuído imenso na fabricação dos tecidos africanos- Kente – hoje tido como ícone do património cultural africano no mundo. O kente é identificado pelos seus deslumbrantes e multicoloridos padrões de cores brilhantes, formas geométricas e desenhos ousados (típicos do povo africano). O Kente caracteriza-se pela trama tecida em todos os modelos disponíveis, chamado de ponto de tafetá adweneasa. O kente ou pano africano é apreciado no mundo todo. E é também, graças às habilidades tribais na sua produção, que hábitos e costumes do continente são conhecidos no exterior. Este fabrico levou a distinção de tribos e grupos etários dentro destas por meio da cor e estampas – estas, produzem os panos nas suas aldeias e o trabalho é executado por mulheres e crianças – a produção não é exclusivamente interna, como também é um meio usado como sustento. Os panos só passaram a fazer parte da cultura do povo africano, quando este começou a produzi-lo, adaptando-o às suas necessidades e gostos. Países como o Ghana, Kenya, Nigéria, Namíbia, Benin, Costa do Marfim, Congo, Moçambique e África do Sul, são grandes produtores do pano africano manufaturado e industrializado. Existem países em África em que o uso do pano é considerado um elemento essencial para a sua identificação cultural.

Os iorubás

Iorubás ou Yorubás
Localização
Vivem em grande no sudoeste da Nigéria; também há comunidades de iorubás significativas no Benim, Togo, Serra Leoa, Cuba, Republica Dominicana e Brasil. Os iorubás são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubás vive na República do Benim, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil, Republica Dominicana e Cuba.
Informações Gerais sobre os países
Nigéria
Nigéria, oficialmente República Federal da Nigéria , é uma república constitucional federal que compreende 36 estados e o Território da Capital Federal, Abuja. O país está localizado na África Ocidental e compartilha fronteiras terrestres com a República do Benim a oeste; com Chade e Camarões a leste e com o Níger ao norte. Sua costa encontra-se ao sul, no Golfo da Guiné, no Oceano Atlântico.
A Nigéria é muitas vezes referida como "o gigante da África", devido à sua grande população e economia. Com cerca de 174 milhões de habitantes, é o país mais populoso do continente e o sétimo país mais populoso do mundo.
Benim
O Benim, oficialmente designado como República do Benim é um país da região ocidental da África limitado a norte pelo Burkina Faso e pelo Níger, a leste pela Nigéria, a sul pela Enseada do Benim e a oeste pelo Togo.
A capital constitucional é a cidade de Porto-Novo, mas Cotonou é a sede do governo e a maior cidade do país. O país tem 112 622 km² e uma população de quase 9 milhões de habitantes (2009).
Togo
O Togo, oficialmente República Togolesa, é um país africano, limitado a norte por Burkina Faso, a leste por Benim, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste por Gana. Capital: Lomé. Localizado no oeste da África, Togo é constituído por um estreito território que reúne povos de diferentes origens. O grupo étnico euê, o mais numeroso (45,4% da população), concentra-se no sul, perto do litoral, a região mais desenvolvida. A maioria dos habitantes vive da agricultura, cujos principais produtos são o algodão e a cana-de-açúcar. O país é importante centro de comércio regional graças ao porto de sua capital, Lomé.
Serra Leoa
Serra Leoa, oficialmente República da Serra Leoa, é um país da África Ocidental. É delimitada com a Guiné ao norte e nordeste, a Libéria a sudeste, e com o Oceano Atlântico ao sudoeste. Abrange uma área total de 71.740 km² e sua população é estimada em 5 485 998 habitantes, de acordo com dados da CIA em 2012. O país possui um clima tropical, com um ambiente diversificado variando de savana para florestas tropicais. É uma república constitucional que compreende quatro províncias.

Republica Dominicana
República Dominicana é uma nação na ilha de Hispaniola, parte do arquipélago das Grandes Antilhas na região do Caribe. A parte ocidental da ilha é ocupada pela nação do Haiti, fazendo da ilha uma das duas no Caribe, juntamente com Saint Martin, que é compartilhada por dois países. Tanto por área quanto por população, a República Dominicana é o segundo maior país do Caribe (depois de Cuba), com 48 445 quilômetros quadrados e uma população estimada em 10 milhões de pessoas de habitantes, um milhão dos quais vivem na capital, Santo Domingo.
Brasil
Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, o maior país da América do Sul e da região da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial(equivalente a 47% do território sul-americano) e população (com mais de 201 milhões de habitantes). É o único país onde se fala majoritariamente a língua portuguesa na América e o maior país lusófono do planeta, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo.
Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7 491 km
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki
História
As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste.
Após a fundação da cidade sagrada o povo teria se espalhado pela região e tomou forma final por volta do final do primeiro milênio. Possível época da fundação de Oyo, capital política dos iorubas. Cidades independentes com seus governantes, camponeses. O Senhor do reino ratificava o poder dos mandantes de cada cidade que era chamado de Bale e tinha a assembleia dos notáveis, que era na realidade a detentora da autoridade. O guarda muralhas, em geral era um mágico, o babalaô, que recolhia os impostos. Uma aristocracia improdutiva controlava as armas, o poder político, o comércio local, nacional e internacional.
As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. Esta irradiação cultural não se restringiu apenas ao continente africano.
Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba, seria as diversas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger.
Bem como tendo acesso ao mar, eles compartilham fronteiras com os Borgu (variadamente chamados Bariba e Borgawa) no noroeste, os Nupe (que eles chamam muitas vezes, "Tapa") e os Ebira no norte, os Edo que também são conhecidos como Bini ou povo benin (não-relacionado com o povo da República do Benin), e os Ẹsan e Afemai para o sudeste. Os Igala e outros grupos relacionados, encontram-se no nordeste, e os Egun, Fon, e outros povos de língua Gbe no sudoeste.
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Modos de vida
Eles criaram um forte economia através da agricultura, comércio e arte de produção. Sua notável e artística única tradições como os iorubás, que viviam em sociedades urbanas e produziram extraordinário obra de arte desde o século 5 aC. Durante este tempo, os iorubas começaram a usar ferro para criar ferramentas de metal e armas, como facões, machados e enxadas. Estas ferramentas tornaram mais fácil para o iorubá para cultivar a terra. Eles plantaram lavouras inhames, incluindo, seu alimento básico. Eles também colhidas as sementes da árvore de óleo de palma. A sementes desta árvore produzir um óleo vegetal que é usado para cozinhar. Kola nozes também foram cultivadas e colhida. Logo, o iorubá começaram a ser negociadas com áreas vizinhas de arroz e sorgo. Devido à agricultura aumentou, a comunidade iorubá começou a crescer em tamanho e grandes cidades foram criado. Eles organizaram suas comunidades pelo clã linhas ou famílias extensas. Famílias que tiveram a mesmos antepassados ​​morava na casa ao lado do outro em compostos de grande porte. Um idoso foi colocado no cargo como o chefe do composto. Cidades tornaram-se organizada pelo tipo de trabalho que as pessoas fizeram. Por exemplo, os agricultores viviam perto ferreiros que fez as ferramentas necessárias para cultivar suas terra. Em 600 dC, os iorubás foram governados por reis e chefes.
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Costumes e Tradições
Verificamos uma grande semelhança entre os costumes tradicionais dos iorubá - independente de religião, e os rituais nas cerimônias dos candomblés de Ketu, no Brasil.
Os yorubas, levam a sério os nomes porque eles acreditam que, as pessoas vivem os significados de seus nomes. Como tal, os yorubas desenvolvem esforços consideráveis para nomear um bebê. Sua filosofia de nomeação é transmitida em um provérbio yoruba comum que diz: "ile ni a n wo, ki a to so omo l'oruko". Isso se traduz em Inglês como "one pays attention to the family before naming a child" e significa que deve-se considerar a tradição e a história de familiares de uma criança quando se escolhe um nome.
Algumas famílias têm tradições de longa data para nomeação de seus filhos. Esses costumes são muitas vezes provenientes de sua profissão ou religião. Por exemplo, uma família de caçadores pode nomear seu bebê "Ogunbunmi" (o deus do ferro dá-me este) para mostrar seu respeito ao Deus, que lhes dá ferramentas de metal para a caça. Enquanto isso, uma família que adora "Ifá" poderá nomear seu filho "Falola" (Ifá tem a honra).

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Alimentação
Acarajé, bolinho de feijão fradinho frito no azeite-de-dendê, moquecas - cozidas com leite de coco, azeite de dendê com peixe, camarão e siri mole; e bobó de camarão Entre as especialidades africanas, destaque para o Ebubu Fulô - feito com peixe, leite de coco, camarão fresco defumado e acompanhado de purê de banana-da-terra e arroz. Para a sobremesa, há diversas opções caseiras como a cocada mista ou o doce de banana.

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Religião
A maioria dos yorubás são cristãos, com os ramos locais das igrejas Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista, e nativas de que são adeptos. O islamismo inclui aproximadamente um quarto da população iorubá, com a tradicional religião iorubá respondendo pelo resto.
A religião tradicional yorubá envolve adoração e respeito a Olorun ou Olòdùmarè, o criador, dos Orixás e dos antepassados, e cultuam 401 deidades; a maior parte desses Orixás são figuras antropomorfas, que também são associadas com características naturais. As pessoas rezam e fazem sacrifícios, de acordo com suas necessidades e situação. Cada divindade tem as suas regras, ritos e sacrifícios próprios. Os yorubás rezam para os Orixás para intervenção divina em suas vidas.
A semana religiosa yoruba é de quatro dias, cada dia correspondia a um elemento da natureza, chamada ossé, é dedicado a uma divindade (Ojô Awô, Ojô Ogum, Ojô Xangô, Ojô Obatalá).
Olorun (o dono do céu), ou Olòdùmarè é o Deus supremo dos yorubás, ele é o criador, é invocado em bênçãos e em certas obrigações, mas nenhum santuário existe para ele, nenhum sacerdócio organizado.
Os yorubás, também, crêem que os antepassados interferem diariamente nos eventos da terra. Em algumas cidades são feitos festivais anuais, onde cada Egungun dança, e é festejado. Como já vimos os yorubás, são um povo com uma cultura muito rica. Eles superaram muitos obstáculos para alcançar o ponto em que estão hoje. A sua cultura e história podem ser vistas ao longo do mundo, especialmente as convicções religiosas, em outras palavras, os yorubás são dos mais influentes povos do mundo.
Outra explicação que se faz a respeito do aparecimento das divindades seria que Oxalá ou Obatalá, deus da criação instalou o seu reino em Ifé, lugar sagrado dos yorubás. Fala-se que Obatalá tinha um irmão mais jovem chamado Oduduwa, que ambicionava executar as tarefas que Olòdùmarè confiou a Obatalá e, para tanto, fez um ebó, contando com a colaboração de Esu (Exu), que armou uma cilada, provocando muita sede em Obatalá, que se encontrava bastante cansado da viagem. Ao se aproximar de uma palmeira, usando seu cajado, furou a dita palmeira e bebeu o emu ( vinho de palma) que jorrava. Exausto embriagou-se rapidamente e ali mesmo deitou e adormeceu. Oduduwa que vinha de espreita na retaguarda, passou à sua frente, e tornou-se fundador dos povos yorubás.

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Sistema de conhecimento/pensamento/filosofia
Os povos africanos se apoiam integralmente no poder da oralidade, a qual, no caso das tradições iorubás, se mantém ao longo dos séculos no interior dos Poemas Sagrados de Ifá, de onde este povo extrai a base fundamental para preservar seu legado, mesmo distante do lar, nas Américas, especialmente no Brasil e em Cuba.
A palavra oral tem um peso sagrado, pois traz em si o mistério do culto àquilo que se encontra em uma dimensão invisível ao olhar humano. Mais que isso, ela é o tecido estrutural que molda cada esfera da vivência dos povos africanos, particularmente a dos iorubás. É ela que permite a uma geração transmitir sua herança ancestral à que lhe sucede, preservando assim sua cultura original.
O caráter consagrado da palavra lhe confere o dom de criar cenários, pois ela abriga um universo mítico. Seus mestres têm a responsabilidade de estabelecer vínculos de conexão entre as entidades divinas, os ancestrais e os futuros iorubás, disponibilizando o legado cultural desta civilização.
Os Versos Sagrados de Ifá constituem o meio essencial para se entender o Cosmos, a cultura, a religiosidade, a educação, a poética, a dança, o legado musical, a estrutura político-social, as interações sociais, a configuração do perímetro urbano, o meio-ambiente, a relação com os ancestrais e a ciência praticada pelos iorubás.

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Vestimenta
O vestuário dos homens é formado por três peças: calça, camisa e uma espécie de túnica, usada como capa. Já as mulheres vestem blusa e envolvem as costas com uma peça de tecido. Tanto mulheres como homens cobrem a cabeça. As mulheres, com lenços muito vistosos. Os homens, com gorros típicos.

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Arte
Os Yorubas do Sul da África Ocidental (República do Benin, Nigéria e Togo, incluindo também peças de Gana, Camarões e Serra Leoa), tem uma muito rica e vibrante comunidade artesanal, criando arte contemporânea e tradicional. O costume de arte e artesãos entre o Yoruba é profundamente assinalado no corpo literário Ifá que indica os orixás Ogun, Obatala, Oxum e Obalufon como central à mitologia de criação inclusive a obra artística (isto é a arte da humanidade) Ao longo dos anos, muitos já vieram cruzar idéias estrangeiras da obra artística e arte contemporânea com as formas de arte tradicionais encontradas na África Ocidental.

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